sexta-feira, 29 de julho de 2011

A escolha dos nomes

Tá aí uma coisa que lhe dá uma pequena noção da responsabilidade que significa ser pai/mãe: Escolher o nome do seu filho. Isso é tão definitivo que dá um certo medo de fazer merda  a coisa errada. Porque, olha, é cada nome que você vê por aí que sem dúvida alguma causa um certo horror, digamos, susto. 

Na minha familia tenho alguns nomes que, embora não sejam meus me traumatizaram: 
Tenho uma prima de 2º grau chamada Maxivalda, filha de Máximo e Vanilda #combinação-do-nome-dos-pais-rules
Minha mãe seria Pascoalina porque nasceu no domingo de Páscoa. Mas o irmão da minha avó, Tio Jornando interviu e proibiu minha amada vózinha de cometer esse desatino. Ele mandou escolher outro nome e, ela escolheu Lusmaria (menos pior, né?) dois anos depois, minha tia nasceu e adivinhem? Lusmarina foi o nome. Acho que minha avó tinha um sonho de formar uma dupla sertaneja. 
E é uma coisa que não acaba. Se eu sentar com as tias-vós elas vão me contar cada nome que é melhor deixar para lá.

Seguimos...

Bruno e eu sempre tivemos dois nomes pré-definidos, mas quando chega a hora H de escolher pra valer, mil nomes começam a surgir e você vai gostando de vários, e vários e vários.  E você fica na paranóia de "quais os apelidos que vão ao dar ao meu filho se eu por esse ou aquele nome?" ou " Será que vai rolar um bullying por causa desse nome?" ou  "Que tipo de piadas podem fazer que rime com esse nome?" e o pior "Será que quando ele crescer, ele vai gostar do nome dele?"

E o que foi que eu fiz? Fugi o quanto pude desse momento de "ter que escolher" porque nunca fui boa nisso.
Eu não pensei em nomes até o dia que soube os sexos. Então, quando soube que vinha por aí uma menina e um menino comecei a pensar nos nomes que eu sempre gostei. 
Escolher o da menina foi fácil, Clara sempre agradou muito a mim e ao pai. Daí não tivemos dúvidas, vai ser Clara. Até cogitamos por Ana Clara ou Maria Clara, mas eu particularmente não sou fã de nomes compostos e prefiro nomes curtos.
Então será Clara pura e simplesmente.

O meu menino ficou sem nome por mais tempo, porque eu gostava de vários nomes e o pai sempre me respondia "pode ser".  Olha, isso mexeu com meus homônios e foi me subindo uma irritação que eu finalmente peguei Bruno botei contra a parede e disse: Me diga um nome, SOMENTE UM NOME que você goste!!!!
Foi aí ele confessou: Disse que gostaria que o filho fosse Bruno II (com dois em algarismos romanos igual o de Dom Pedro II, sabe?) mas que tava com vergonha de me falar porque achava que eu não gostava desse nome, mas que ele sempre sonhou assim.

GENTE

Meu coração derreteu na hora. Eu já sabia disso, inclusive sempre brincamos de se um dia tivéssemos um menino chamariamos ele de "segundinho". Mas né, eu não sabia que isso era tão importante para meu marido e muito menos sabia que ao apresentar um moooooonte de nomes de menino para ele, eu estava deixando-o constrangido de expressar se desejo.
Quando eu disse que estava decidido, nosso menino se chamaria Bruno Costa Andrade II (igual a Dom Pedro e tudo), meu marido abriu um sorriso tão lindo que quase desfaleci de amor S2.


E foi assim minhas 'gentes' que escolhemos o nome das pequenas criaturas subaquaticas que habitam meu ser!
Em dezembro vão estreiar (porque Bahiano não nasce, estreia - é o que dizem) Clara e Bruno II (ou Segundinho para os íntimos- ou não)

P.s.: Os nomes pré-definodos eram exatamente esses: Bruno e Clara 
=D



terça-feira, 26 de julho de 2011

Eu já...

... me sinto bem cansadinha no final do dia, mesmo que eu não tenha feito nenhuma grande atividade.
... sinto meus pequenos mexendo mais vezes, durante o dia.
... se eu caminhar muito surge sei-lá-da-onde um andar de pata choca.
... acordo algumas vezes a noite para fazer pipi.
... sinto uma leve dificuldade para rolar de um lado para o outro na cama
... coloco minha mão, inadvertidamente, em cima da barriga como se sempre tivesse feito isso.
... colo também a mão nas cadeiras, sabe?
... sinto uma dorzinha lá na 'amiga', como se algo estivesse pesando sobre ela.
... sonhei varias vezes com eles.
... converso com a barriga
... ESTOU COM QUASE QUARTO MESES DE GESTAÇÃO!


La Barrigón de 14 semanas

sexta-feira, 22 de julho de 2011

16 semanas

O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindos continua numa boa e a pança tá cada dia maior.
Os babys já estão engolindo o liquido aminiótico e mijando dentro de mim O.O
Nas próximas semanas eles vão duplicar de tamanho e de peso (Minha Nossa Senhora Defensora das Barrigudas livrai-me das estrias). Eles já brincam aqui na pança, e volta e meia eu sinto uns movimentos aqui no pé da barriga, aí eu paro tudo só para sentir.
Eles estão pesando 160gr cada um e tem mais ou menos o tamanho de uma pêra grande.

Quarta eu fiquei sabendo quem habita o meu ser há quase 4 meses. Até terça-feira eram 2 bebês indefinidos, hoje  são a minha filha e o meu filho

E isso muda muita coisa, isso mudou a minha vida e continuará mudando até o meu ultimo dia.



O bebê que está deitado em cima é minha menina e o que tá embaixo dela é o meu menino. Usem a imaginação...=D
=)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Herança




Então o seu ovário tá lá sendo bombardeado pelos hormonios em fúria. Vários óvulos estão amadurecendo loucamente. Seu ovário de saco cheio disso tudo vai lá e manda dois óvulos passear no caminho das trompas.  Os óvulos encontram dezenas, centenas, milhares de espermatozóides ávidos para dar uma fecundadinha. É quando temos uma gestação bivitelínica.

Ou então seu ovário tá de bom humor e libera só um óvulo e este dá uma fecundadinha e, sem que e nem para que, resolve dar uma de Dr. Albieri e faz um clone. Um óvulo idêntico a ele, para juntos caminharem até a nidação. É quando temos uma gestação univitelínica.

Não se sabe exatamente o porque que essas coisas acontecem mas, acredita-se na hereditariedade como um fator importante. Então, desde que eu descobri que estava esperando gêmeos, não houve uma única pessoa que não me perguntasse se não tinha nenhum caso na minha ou na família de Bruno.

Na minha família não tinha e na família de Bruno, tinha dois casos, mas um foi IA e daí não conta. O outro caso de gestação gemelar (e portanto o único que poderia representar uma "herança") é de uma prima dele que mora em São Paulo e teve gêmeos.
Só um único caso em toda a família. Um único caso não poderia representar tanto assim né? É mais fácil acreditar que tiramos o bilhete premiado e pronto.

Recentemente fui visitar parte das minhas tias-avós que estavam doidas para ver a barriga dos mabaços (não me perguntem, mas é assim que elas chamam gêmeos). E lá pelas tantas, uma tia resolve se lembrar de uma história que a mãe dela (minha bisavó) contava sobre a mãe dela (minha tataravó) que tinha tido 22 filhos (naquela época não tinha nem energia elétrica e fazer filho ajudava a passar o tempo). Destes, 18 (oi?  dezoito...DE-ZOI-TOOOO) eram gêmeos. Ou seja, foram 9 (oi again? nove...NO-VEEE) gestações gemelares.

Achei meu fator hereditário!!!

E isso só reforça a minha decisão de nunca-jamais pensar em engravidar de novo, porque né, vai que...

Beijos

terça-feira, 12 de julho de 2011

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Inserindo o bebê na matilha


A pergunta que vale 1 milhão de dólares: O que eu vou fazer com Sophia?

As pessoas me abordam o tempo todo para me perguntar isso. Algumas estão preocupadas com os bebês, outras com Sophia. 
E para responder essa pergunta, eu fui pesquisar. Conversei com mães que são ao mesmo tempo mães de cachorro e de bebês e li tudo que foi artigo sobre cães e bebês.  

Tô armada até os dentes para responder aos palpiteiros 24h que insistem em querer me convencer de que "o melhor era eu me livrar de Sophia, porque é muito perigoso..." 
Como não devo dar a resposta que eu gostaria em nome da harmonia familiar, então eu ignoro solenemente a pessoa. Ponto.

Não tem mistério nenhum em introduzir o novo filhote no bando já formado. Sim, nós somos um bando, uma matilha como diz o César Milano. E se eu quero que meus filhos sejam aceitos no bando, principalmente por Suka eu devo pensar como ela, devo pensar como um membro de uma matilha. =P

A chegada de um bebê atrai boa parte das atenções, e com isso o cãozinho deixa de receber a atenção que ele estava acostumado. Porém é fundamental que o cão não associe a chegada do bebê como algo ruim e para isso é preciso preparar-lo para esse momento.

Vamos às dicas:
  • Descobriu que vem um bebê por aí? Então comece a preparar o seu cãozinho.
    A primeira roupinha que eu comprei para os babys eu deixei Sophia cheirar e foi assim com o pacote de fralda, de lenço umidecido etc... Tudo que for referente aos babys eu faço questão que Sophia participe ativamente, para ela ir se acostumando com os novos cheiros e com as pequenas mudanças que vão acontecer no ambiente.
    Sophia dorme no meu quarto desde o primeiro dia dela aqui em casa e continuará dormindo no meu quarto mesmo depois que os bebês nascerem. Ela tem a caminha dela e continuará assim. 
    Não sei como vou fazer com os gêmeos nos primeiros dias, se eles vão ficar no quartinho deles ou se vou por no meu quarto no carrinho. Mas Sophia não irá sair do quarto dela.


    • Limitando o espaço físico
    Sophia foi criada tendo acesso livre a todos os cômodos do apê, mas vou precisar limitar o acesso dela ao quarto dos babys porquê ela escolheu o quarto como o local para fazer suas bagunças, tomar sol pela manhã e quando quer me pirraçar é lá que ela faz o nº 2 em retalhação por eu não ter passeado com ela naquele dia. Daí a necessidade de limitar o acesso, mas limitar não é proibir. Esse será o único lugar onde ela terá acesso restrito, que significa que ela vai entrar e sair com a minha presença. Se eu tiver lá ela também estará porque a gente não sabe viver sem a nossa sombra né?
    Eu pretendo usar aquelas grades de proteção que vende em Pet Shops da vida e tenho que fazer isso antes da chegada dos gêmeos para dar tempo dela se adaptar e escolher outro lugar para tomar sol.

    • Se é do bebê é bom
     Agora eu provocar um infarto nos palpiteiros 24h:  Assim que os pequenos chegarem Sophia vai cheirar os pezinhos deles. Ora é assim que ela  vai poder identificar e reconhecer os novos membros do bando.  E não só os babys, mas também os berços, as roupas, os lençóis...tudo ela vai cheirar.

    • Uma pata na roda
     Oura coisa importante é introduzir o cão na rotina de cuidados com o bebê. Fazer com que ele se sinta participante da rotina e não desprezado e largado de lado. Não lembro em qual site exatamente eu li essa dica, mas gostei tanto que resolvi copiar:

    "Torne o momento do passeio/banho/papinha ou amamentação do bebê uma hora prazerosa tanto para seu filho quanto para seu filho-cão. Quando for passear com o bebê não esqueça de levar seu bicho e quando for dar banho ou amamentar deixe seu cachorrinho ficar por perto (se for um cão que fica dentro de casa) para que ambos possam estreitar os laços de amizade. Não esqueça de colocar música para acalmar o ambiente!"


    É isso. Essas são as dicas que eu pretendo por em prática aqui em casa para que meus 3 filhos sejam companheiros de uma vida e amigos de verdade.


     =)